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MANCEBO RIPA NA CHULIPA

MANCEBO RIPA NA CHULIPA O Mancebo Ripa na Chulipa nasce de uma memória afetiva: a antiga mesinha da vovó, que ficava na entrada da casa. Era ali que se deixavam as chaves, o telefone, a bolsa — objetos de quem chegava e de quem partia. Essa lembrança se transforma em design contemporâneo, criando um móvel inteligente para os pequenos espaços de hoje. Mais do que um mancebo com banco, ele é apoio versátil para calçar os sapatos, descansar a mochila, apoiar o copo ou o notebook. Feito em madeira pinus e MDP com cores suaves em rosa e verde, o móvel combina funcionalidade com leveza visual, resgatando a beleza do cotidiano. As ripas verticais trazem frescor, luz e textura, como nas casas antigas. "Ripa na chulipa", como dizia Osmar Santos, é mais que nome — é convite à brasilidade do improviso elegante. O Mancebo Chulipa é design afetivo, útil, bonito e acolhedor. Um móvel com história, feito para durar — e emocionar.


Data

Maio de 2019

Responsaveis:

Desenvolvido por arquitetos / designers Mariana Figueredo e Diego Giovani Bonifácio em 2019 para o concurso Veromobili.


O Empilhamento Como Filosofia

Há uma sabedoria construtiva no empilhamento que atravessa nossa cultura - das pedras dos sambaquis às favelas, da arquitetura popular aos experimentos de Amílcar de Castro. A mesinha destacável funciona como uma lição de modulação: encaixada, compõe o conjunto; separada, torna-se mesa de apoio, banco extra, suporte para plantas. É a mesma estratégia dos neoconcretistas: criar objetos que só se completam na relação com o usuário.
Este móvel não pretende revolucionar o espaço doméstico, mas sim criar pequenas pausas, respirações no fluxo cotidiano. É mobiliário para os gestos menores: sentar para calçar o sapato, pendurar a jaqueta ao chegar, apoiar o copo durante uma conversa..





O Nome Como Manifesto

"Ripa na chulipa" - a expressão de Osmar Santos carrega em si toda a poética do incentivo brasileiro, da superação através da ginga. Há algo profundamente nacional nessa combinação entre praticidade e improviso, entre o formal e o coloquial.
Há objetos que nascem não da necessidade imediata, mas de uma arqueologia afetiva. O Mancebo Chulipa surge dessa escavação delicada entre memória e funcionalidade, entre o gesto cotidiano e sua elevação à categoria de desenho. .

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